segunda-feira, 6 de outubro de 2008

em ti inexistente


Fecho os olhos e aguento. A dor. Contida. No silêncio deste desatino respiro.
Partir. Tudo. Rasgar histórias. Amarrar. Bater. Para quê?
Ser a louca não é o meu protagonismo. Tudo voltaria a ser tudo. O conto o mesmo. E tu apenas vassoura de vidros da vida corroída.
Desaparecer. Morrer. Chorar. Para quê?
Nunca vi Bin Laden e nunca deixei o marinheiro no porto.
Falar? Para quê?
A rouquidão da mágoa é superior ao abismo da canção.
Fecho os olhos e aguento. A dor. Contida. No silêncio deste desatino respiro.
Pousei o livro.
A razão acabou.

1 comentário:

Lily disse...

Adorei esse post..e a foto está o máximo!U rock!!!