Quando as vozes se calarem eu falo.
Quando o corpo morrer eu existo.
Quando os sentimentos morrerem eu respiro.
Quando deixar de ver no escuro avanço.
Quando deixar de esconder refúgios estou em mim.
Quando souber o que existe para não existir existindo-me estou no Éden.
O quarto fala.
Dei o meu palco, emprestei o meu personagens e fugi deixando que os idiotas sacrifícios respirassem a viagem que vivi.
Dei o palco e chorei as gargalhadas destemidas da confissão. Amei em segredo e sofri desacreditada.
Dei o palco quando me deram o relógio do tempo terminado.
Dei o palco. O espaço. A vida. O amor. O segredo. O cheiro. O sorriso. A cama. A cumplicidade.
Agora espero nos bastidores da minha última fila que o espectáculo termine. Agora espero que a cortina feche para o personagem existir.
Quando o texto terminar eu abro a boca para falar de cor o pó da espera…
Quando te calares eu grito no caminho distante do meu teatro.
Porque hoje apenas te dei o palco.
Amanhã já não dou.
Nada.
Quando o corpo morrer eu existo.
Quando os sentimentos morrerem eu respiro.
Quando deixar de ver no escuro avanço.
Quando deixar de esconder refúgios estou em mim.
Quando souber o que existe para não existir existindo-me estou no Éden.
O quarto fala.
Dei o meu palco, emprestei o meu personagens e fugi deixando que os idiotas sacrifícios respirassem a viagem que vivi.
Dei o palco e chorei as gargalhadas destemidas da confissão. Amei em segredo e sofri desacreditada.
Dei o palco quando me deram o relógio do tempo terminado.
Dei o palco. O espaço. A vida. O amor. O segredo. O cheiro. O sorriso. A cama. A cumplicidade.
Agora espero nos bastidores da minha última fila que o espectáculo termine. Agora espero que a cortina feche para o personagem existir.
Quando o texto terminar eu abro a boca para falar de cor o pó da espera…
Quando te calares eu grito no caminho distante do meu teatro.
Porque hoje apenas te dei o palco.
Amanhã já não dou.
Nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário