quarta-feira, 22 de abril de 2009

choveiro de nua alma

Encostei a pestana humida e contive o bombardeio do soluçar silêncioso.
Nua na água quente.
E corriam-me os abraços daquele molho quando me senti objecto no ninho da forma e da nota alta.
Tantas vezes quis ter-te perto por te ter ausente. Hoje quero-te porque estás tão perto.
2h mais perto que um passo.
E agora a musica. No tempo.
Tão bom o abraço. O beijo. A teia. Até despedir foi bom.
porque foi.
Mas preciso. agora. de Ti.
Não perguntes nem julgues.
Abraça-me neste silencio noite e agarra-me do pânico desta lua.
Posso não te ver mais. Não saber mais.
Mas hoje eras palavra e discurso. És tu segredo em força.
Preciso.
Ai esta coisa de pensar que ouves enquanto escrevo.
Mesmo que não saibas basta-me dizer-te. É a forma impressionista de julgar que estás.
stop right know
and sleep well
a litle bitle.
um canto é segredo.

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